Hoje,
Quis escrever palavras de revolta
Quis escrever palavras de nojo,
Pelos dejectos de ditaduras,
Para poder contar uma historia de coragem,
Mas, resolvi não ir por ai,
Porque tu só mereces palavras iluminadas,
Das mais iluminadas que Deus me permitir,
Das mais iluminada que eu for capaz.
Palavras de glorias e cantos iluminados,
Com que se faz o caminho que nos leva até a luz,
Suellen a escuridão que te teimaram mostrar,
Não é tudo o que existe, nem que possas acreditar,
Uma luz desceu sobre ti em dia de tormenta
Trazendo-te as cores que te mostraram novos caminhos.
Ele desceu sobre ti seu manto de protecção
Em tempos de escuridão total,
Trazendo-te a protecção Divina, dando-te caminhos de futuro.
Hoje,
Eu canto-te este hino, em forma de admiração,
Pela menina, mulher,
Mulher coragem,
Mulher de todas as coragens,
Que trazes contigo o olhar da paz,
A iluminação do Senhor,
Que tocou de mansinho em teu rosto,
E te trouxe até aqui bem junto de nós.
Suellen, quero-te dizer
Que tudo o que passou,
Até este amor imenso que te transportou,
É pedaço de tempo marcado pela loucura
De seres que não são seres, nem que nunca serão.
Teu corpo marcado,
Marcado pelas queimaduras demoníacas
De seres escurecidos,
Transparece para mim, como o mais fino cetim,
Pois foi tocado pelo manto de Deus.
Quero-te dizer, que em frente
Esta o caminho da verdade dos sentidos,
Esta a verdade dos caminhos,
Que nos levaram até ti
Mulher,
Que um dia foi menina,
Mas que se tornou mulher
Mulher coragem.
A Suellen
Eduardo
Jorge 9 de Abril 2007