poesias da alma

Prelúdio de amor

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Não é tanto o teu sorriso

Que encanta, nem tua mão

De perfeita simetria e poder de força/

É esse olhar, golpe certeiro de ave de rapina

Falcão faminto rasgando entranhas/

Mergulhando na alma

Num gesto ímpar de invasão e posse,

Trucidando a razão primeira,

Deitando ao chão valores antigos, inúteis/

E eu, mais que presa, nada faço

Para fugir do teu encanto que cega e domina/

Baixo a cabeça resignada ao teu desejo que consome,

Mas resgata o brilho perdido do olhar

E o sorriso largo dantes findo/

E assim adentras meus segredos e leva-me em êxtase/

Para ti e como fauno profano em libido,

Consciente do próprio desejo,

Perpetua em mim tua espécie

 

Joana Prado

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